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Homem diz que matou professor em Ubiratã após "deboche"
Edson Padilha Godinho, 57 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça
A Polícia Judiciária Civil de Sorriso cumpriu o mandado de prisão contra o autor do homicídio que vitimou um professor na última terça-feira (10) no município de Nova Ubiratã. Interrogado, o suspeito confessou o crime e disse que decidiu matar o professor pelo fato de ele debochar da cara do suspeito.
O suspeito, Edson Padilha Godinho, 57, foi preso durante interrogatório na Delegacia de Sorriso, ocasião em que já estava com a ordem de prisão decretada pela justiça com base nas investigações da Polícia Civil.
O crime que vitimou o professor, João Cláudio Mesquita Lima, ocorreu no dia 10 de dezembro em um bar da cidade. Segundo as investigações, Edson (suspeito) e João Cláudio (vítima) tiveram uma discussão, ocasião em que o suspeito deixou o estabelecimento extremamente nervosos.
Poucos minutos depois, Edson retornou ao local com uma arma, momento em que começou efetuar disparos contra a vítima, que tentou correr para escapar, porém foi atingida com três disparos, um na mão (possivelmente para se defender), um no peito e o outro nas costas (quando tentava fugir).
Após o crime, o suspeito fugiu do local e não foi encontrado durante as diligências policiais. Com base nas informações da autoria do crime, o delegado André Eduardo Ribeiro representou pelo mandado de prisão preventiva contra o suspeito, o qual foi deferido pela justiça.
A ordem de prisão contra o autor do homicídio foi cumprida na quarta-feira (11), na Delegacia de Sorriso.
Outro lado
Em entrevista à TV Sorriso (Record TV), o advogado de defesa do suspeito, Carlos Koch, disse que logo após ter acesso ao conteúdo da representação pela prisão preventiva e da decisão do juiz de Nova Ubiratã, que decretou a prisão preventiva, protocolou o pedido de revogação da prisão e ainda poderá impetrar uma ordem de habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Mato Grosso.
"A defesa entende que embora trata-se de crime grave, de homicídio, com uma vida foi ceifada, existe uma motivação grave do crime. Esse depoimento será corroborado, será firmado através da oitiva de testemunhas que presenciaram a motivação do crime desde o primeiro episódio, onde a vítima correu, foi a encalço do acusado, foi em sua casa, e queria agredi-lo fisicamente. A defesa estará provando este interrogatório prestado que condiz com a verdade dos fatos", frisou Koch.