O grupo que invadiu uma fazenda de 14 mil hectares situada no Distrito de Santo Antônio do Rio Bonito, em Nova Ubiratã, conta com a participação criminosa de dois policiais militares de Sinop. A informação foi confirmada pelo comandante regional da Polícia Militar, Valter Razera. Os acusados, um cabo e um soldado, negociam a rendição e fizeram como uma das exigências a presença da equipe de jornalismo da TV Sorriso, afiliada da Record  TV.

Durante o programa A Verdade no Rádio, na rádio Jovem FM, agora há pouco, o apresentador do Cidade Alerta, Chagas Abrantes, informou que do grupo de criminosos um é soldado da PM de Sinop e o outro é cabo, sendo um deles afastado após apresentação de atestado médico.

Até o momento, não se sabe se ambos os policiais fazem parte diretamente da disputa de terras ou integraram a quadrilha a mando de pagantes.

Solicitada, a equipe de jornalismo da TV Sorriso segue in loco e apura todas as informações do caso, cuja invasão iniciada na última sexta-feira perdura por 4 dias e já resultou na prisão de três criminosos e na morte de dois suspeitos.

Além disso, uma grande quantidade de armamento já foi apreendida pela polícia que segue na mata à procura dos demais integrantes da quadrilha.

Os advogados dos dois policiais também estão no local para negociar a saída da mata. Conforme o Portal Sorriso noticiou, a esposa de um dos policiais foi quem confirmou a participação do marido na invasão. Saiba mais aqui.

A invasão

Cerca de 8 homens fortemente armados invadiram a fazenda, expulsaram os proprietários e mantiveram um dos funcionários refém. Houve confronto com policiais militares e 3 foram presos no sábado (8).

Já na madrugada de ontem (10), assim que perceberam a presença dos militares, os criminosos que tinham fugiram para uma área de mata, fizeram disparos contra os policiais que revidaram o ataque. Dois deles foram mortos.

As buscas continuam sendo feitas por policiais da Força Tática com apoio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso para localizar os demais suspeitos.

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