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Sorriso: procedimento de ato infracional em desfavor de estudantes será encaminhado ao MP
Delegado diz que nova denúncia de suposto massacre em outra escola também não passa de “brincadeira de mau gosto”
Os cinco estudantes da escola estadual 13 de Maio que integravam o grupo no WhatsApp intitulado “GP do massacre 13 de Maio” foram ouvidos na delegacia de Polícia Civil ontem à tarde acompanhados dos pais. O procedimento para a apuração do ato infracional será encaminhado ao Ministério Público (MP), segundo informou hoje o delegado André Ribeiro. Os jovens, que têm entre 16 e 17 anos, também deverão ser punidos administrativamente pela escola.
“A escola também deve fazer um procedimento contra esses adolescentes e tomar as providências no âmbito escolar”, reforçou o delegado, acrescentando que a polícia constatou que a ameaça de um suposto massacre na escola não passou de uma “brincadeira de mau gosto”.
Ao delegado, os jovens usaram a gíria “zoar” para descrever as "brincadeiras" com as mensagens que causaram tumulto e provocaram a suspensão das aulas, já que os estudantes, pais e a diretoria temeram a execução de um possível atentado à escola. “Era um grupo no WhatsApp de trabalho de educação física, mas um deles mudou o nome do grupo, outro enviou fotos da internet e outro fez um texto. Tudo isso foi tirado print da tela e replicado”, explicou o delegado.
Os cinco estudantes envolvidos no caso são de classe média, não têm envolvimento com crime, não usam drogas e não têm passagens pela polícia, segundo o delegado. “São adolescentes como podemos dizer normais sociedade de Sorriso, que estudam, fazem cursos e têm uma vida normal, mas queriam “zoar”, como eles disseram. Eles se arrependeram. Estavam todos chorando. Os pais estavam perplexos porque estão preocupados como esses alunos serão recebidos pelos colegas. Todos estão dispostos a pedirem desculpas à sociedade pelo transtorno que causaram com essa infeliz brincadeira”.
Outra “brincadeira”
Conforme André Ribeiro, a diretora de outra escola de Sorriso compareceu à delegacia para comunicar sobre mensagens de um suposto atentado na instituição. “Isso é mais uma brincadeira de mau gosto, mas que devem ser identificados os alunos para que eles sejam punidos rigorosamente pelas coordenações da escola. Em casos mais sérios em que houver evidências, a Ronda escolar da Polícia Militar deve ser acionada”.
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Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).