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Xuxu Dal Molin e Ulysses Moraes trocam ofensas na tribuna por causa de projeto do governo
A discussão chegou ao nível pessoal, com troca de ofensas sobre caráter e até envolvimento de famílias
Assembleia aprovou, na manhã desta quinta (12), a mensagem do Governo do Estado que promove a reestruturação da MT Par com a criação de cargos remunerados de diretoria e nos conselhos de Administração e Fiscal da empresa de economia mista vinculada à Casa Civil. Durante votação, os deputados Ulysses Moraes (DC) e Xuxu Dal Molin (PSC) protagonizaram um verdadeiro “bate-boca” no plenário com troca de acusações e ataques pessoais.
Ocorre que Ulysses apresentou diversas emendas na tentativa de barrar a criação de cargos na MT Par. E Xuxu, ao justificar o voto favorável à mensagem do Executivo, afirmou que a empresa é importante para o desenvolvimento do Estado e acusou o colega de “falar bobagem”.
Durante a votação, Xuxu, que votou com o Governo, começou o debate, ao justificar o seu voto. Na sequência, o tom da troca de acusações subiu. Xuxu citou a nomeação do pai de Ulysses, o advogado Naime Márcio Martins Moraes, para cargo comissionado no Tribunal de Contas (TCE-MT) insinuando indicação política. Além disso, disse que o colega teria usado passagens bancadas pela Assembleia para participar de evento do MBL fora do Estado.
Ulysses negou as acusações de Xuxu e o taxou de “demagogo”. Segundo ele, o discurso de defesa da redução de impostos e dos gastos públicos não é coerente porque quando o colega tem a oportunidade de impedir que o Executivo aumente o número de cargos, não toma nenhuma atitude prática.
Reestruturação
A mensagem do Governo cria os cargos de presidente e dois diretores da MT Par que serão indicados pelo governador Mauro Mendes (DEM). Atualmente, a empresa está sendo dirigida pelo ex-prefeito e Nova Marilândia Werner Santos (PR), irmão do ex-senador Cidinho Santos (PR). Também foram criados os conselhos Administrativo e Fiscal, com o mínimo de três e o máximo de cinco membros cada. O presidente recebe salário de secretário de Estado, que chega a R$ 18 mil.
A função da empresa é estabelecer as chamadas parcerias público privadas (PPPs). Como exemplos, a justificativa da mensagem do Executivo cita o Ganha Tempo, concessão da Salgadeira e diversos lotes de rodovias no Estado.
Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).